PÃO DIÁRIO
“QUEM AMA CUIDA”
"... ao Senhor o darei por todos os dias  da sua vida, (1 Samuel 1:11).
Hoje quero compartilhar uma história incrível. Luna, a nossa gatinha teve há dois dias, seis gatinhos. A Princesa, nossa cachorrinha adotou-os, da mesma forma como fez com a Luna quando esta chegou ainda bebê. Quando trouxemos a Luna para casa nos preocupamos, pois, não sabíamos qual seria a reação da Princesa, contudo, para nossa surpresa, elas se tornaram mãe e filha. Agora, a avó Princesa assumiu o papel de mãe dos filhotinhos também. O que nos chama atenção é o cuidado que ela tem para com os filhotinhos, que não são dela, mas os trata como se fossem seus.
Durante a noite passada, elas sentiram que os filhotinhos estavam em perigo, pois os filhotes anteriores sumiram na mesma madrugada em que nasceram, nessa ocasião a Princesa estava dormindo dentro de casa e a Luna ficou sozinha para dar à luz, então desta vez resolvemos deixar as duas juntas para que a Luna se sentisse mais segura.
Hoje acordei com um miado estranho, como um pedido de socorro da mãe Luna, corri para ver onde estavam os gatinhos e me deparei com a Princesa, toda suja, pois havia cavado a terra e estava com um dos filhotinhos na boca para colocar no buraco. Em um primeiro momento pensei que ela fosse fazer mal a ele, mas logo percebi que ela estava apenas tentando escondê-lo e resguardá-lo do perigo.
Deixei-a perceber que ia ficar tudo bem, que ninguém iria machuca-los e levei o filhotinho novamente para dentro da casinha. Agora, pasme! Elas estão se revezando para amamentar. Os filhotinhos têm duas mães superprotetoras.
Esse cenário me remeteu a dois fatos da bíblia, as mulheres que Salomão precisou ameaçar matar o bebê para descobrir qual era a mãe verdadeira e a história de Rispa, que guardou os corpos de seus filhos insepultos, até que eles fossem levados para ter um enterro descente. Na primeira história a mãe deixou morrer seu filho e quis tomar o filho da outra, e quando o Rei Salomão ameaçou cortar a criança ao meio, a mãe verdadeira abriu mão do filho, todavia, este voltou para seus braços. Na segunda história, Rispa, mesmo depois de os filhos terem morrido, continuava a proteger.
Princesa e Luna hoje me deram uma lição de amor, de proteção, de cuidado, de preocupação, de afeto, e isso fortaleceu ainda mais o meu lado mãe. Pude ler no olhar da Princesa as seguintes frases: “ninguém vai tocar nos meus filhos”, “eu faço qualquer coisa para protegê-los”.
Nossos filhos correm perigo todos os dias. O que estamos fazendo para mantê-los em segurança? Eles estão à mercê das más companhias, das drogas, da criminalidade, da prostituição, da bala perdida, do caos do trânsito. Nunca saberemos, ao despedirmos de um filho se ele voltará vivo para casa.
Eu sei que não podemos acompanha-los em todos os lugares por onde passam, mas podemos enviar alguém com eles. Coloquemos nossos filhos nas mãos de Deus, Ele é protetor, Ele guarda, Ele livra, Ele esconde, Ele vai onde não podemos ir. Nossa missão é colocar os joelhos no chão e entregar todos os dias nossos filhos nas mãos de Deus.
Se já fez isso, então descanse, ele não poderia estar em melhores mãos. Consagremos nossos filhos a Deus, “O Senhor, o seu Deus, cuidará deles,
e lhes restaurará a sorte” (Sofonias 2:7).
Tenha uma sexta-feira abençoada na Paz do Senhor!
Passo Fundo, 08 de dezembro de 2017.
Marilda Sanderi


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