PÃO DIÁRIO
“PORQUE DEUS É BOM”
“As suas obras são perfeitas, e todos os seus caminhos são justos” (Deuteronômio 32:4).
De acordo com o dicionário bíblico, justiça é um atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza.
Um exemplo de justiça encontra-se no capítulo 20 do evangelho de Mateus que narra a parábola dos trabalhadores na vinha onde diz que “o reino dos céus é semelhante a um homem, pai de família, que saiu de madrugada a assalariar trabalhadores para a sua vinha. E, ajustando com os trabalhadores a um dinheiro por dia, mandou-os para a sua vinha. E, saindo perto da hora terceira, viu outros que estavam ociosos na praça. E disse-lhes: Ide vós também para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram. Saindo outra vez, perto da hora sexta e nona, fez o mesmo. E, saindo perto da hora undécima, encontrou outros que estavam ociosos, e perguntou-lhes: Por que estais ociosos todo o dia? Disseram-lhe eles: Porque ninguém nos assalariou. Diz-lhes ele: Ide vós também para a vinha, e recebereis o que for justo. E, aproximando-se a noite, diz o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o jornal, começando pelos derradeiros, até aos primeiros. E, chegando os que tinham ido perto da hora undécima, receberam um dinheiro cada um. Vindo, porém, os primeiros, cuidaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modo receberam um dinheiro cada um. E, recebendo-o, murmuravam contra o pai de família, dizendo: Estes derradeiros trabalharam só uma hora, e tu os igualaste conosco, que suportamos a fadiga e a calma do dia. Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço agravo; não ajustaste tu comigo um dinheiro? Toma o que é teu, e retira-te; eu quero dar a este derradeiro tanto como a ti. Ou não me é lícito fazer o que quiser do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?” (Mateus 20:1-15).
Muitas vezes questionamos o agir de Deus, contudo essa parábola ensina, especialmente, sobre a graça, bondade e justiça de Deus. Voltando o olhar humano para a parábola, seguramente, acharemos o dono da fazenda injusto, afinal, o pagamento não foi proporcional, pois, o dono da fazenda deveria pagar menos para quem trabalhou menos e mais para quem trabalhou mais. Todavia, o proprietário havia combinado um determinado valor e honrou com o tratado.
O proprietário da fazenda é Deus. Nós somos os trabalhadores. Devemos crer na Sua justiça e bondade para com todos. Não importa quem ele chamou primeiro ou por último, pois, sendo o dono tem liberdade para agir como melhor lhe convier. Deus é justo, ele faz sempre o que é certo e não comete erros. Importa-nos obedecer.
“As suas obras são perfeitas, e todos os seus caminhos são justos.
É Deus fiel, que não comete erros; justo e reto ele é” (Deuteronômio 32:4).
Tenha uma semana abençoada na Paz do Senhor!
Passo Fundo, 17 de julho de 2017.

Marilda Sanderi

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