PÃO DIÁRIO
“O MAL NÃO RESISTE O LOUVOR”
“E quando o espírito maligno
da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa, e a tocava com a sua
mão; então Saul sentia alívio, e se achava melhor, e o espírito maligno se
retirava dele” (1 Samuel 16:23).
A harpa é o símbolo do amor na forma de
arte, poesia e música. Os Celtas acreditavam que ela representava a ponte que
conectava a terra ao céu através do amor. Na Noruega e na Islândia, as
cordas da harpa formavam uma escada simbolizando a ascendência para os altos
graus de amor e caminhos para o paraíso.
O capítulo 16 do livro de 1 Samuel
registra que um espírito maligno havia se apoderado de Saul. Este espírito,
porém, era da parte de Deus. “Ora, o Espírito do Senhor retirou-se de Saul, e o
atormentava um espírito maligno da parte do Senhor” (1Sm 16.13-14).
O tormento era resultado da ação de um
demônio da parte de Deus, ou seja, enviado por Deus. Todavia, esse demônio não
resistia quando o instrumento era tocado por Davi.
Davi tinha, além de tocar bem, outros
atributos, dentre os quais, um misto de coragem, prudência e gentileza.
Todavia, o mais importante era a presença de Deus em sua vida.
Precisamos lembrar que por trás de um
instrumento existe uma pessoa, uma vida, uma reputação, um vínculo com Deus e
uma boa condição espiritual. Davi tocava com o coração, colocava sua alma no
dedilhar da harpa. Ele era puro, inocente e fora escolhido por Deus para ser ungido
rei de Israel.
O louvor ainda hoje tem esse poder, de
repreender os espíritos malignos, de penetrar na alma, de arrancar sentimentos
negativos, de estancar a dor. Louvor é o ato
de enaltecer e glorificar algo ou alguma coisa; exaltar a ação
de alguém ou de uma divindade.
Glorifique a Deus com o teu louvor,
pois, enquanto você glorifica os espíritos malignos se retiram de sua vida.
“Aquele que oferece o sacrifício de louvor me glorificará” (Salmos 50:23).
O louvor vem como bálsamo com seu poder
curativo e sara as feridas da alma.
Tenha uma terça-feira abençoada na Paz
do Senhor!
Passo Fundo, 25 de julho de 2017.
Marilda Sanderi
Comentários
Postar um comentário