PÃO DIÁRIO
“COMO NOSSOS FILHOS NOS DESCREVERIAM?”
"Muitas mulheres são exemplares, mas você a todas supera" (Provérbios 31:29)
Ao contrário de algumas opiniões divergentes, eu penso que “toda mulher nasceu para ser mãe.” Deus formou a mulher com todos os requisitos necessários para abrigar em seu ventre um fruto. As mulheres já nascem com o instinto materno, e, no momento em que se tornam mães esse instinto aflora e a transforma em seres mais que especiais.
Existem diferentes tipos de mães: as autoritárias e as liberais; as cautelosas e as distraídas; as dóceis e as bravas; as austeras e as permissivas; as amorosas e as aborrecidas. Semelhantemente, existem diferentes tipos de filhos: os obedientes e os rebeldes; os que honram e os que desrespeitam; os interessados e os indiferentes; os dinâmicos e os apáticos; os que demonstram amor e os que não têm muito sentimento.
Tem mães que dizem: “Maldita a hora que engravidei”; enquanto outras dizem: “Meu filho é o melhor presente que recebi de Deus!”
Tem filhos que dizem: “Eu não pedi para nascer”; e também os que confessam: ''Fizeste-me ver a claridade do mundo e a possibilidade da alegria. Tornaste-me indestrutível, porque, graças a ti, não termino em mim mesmo'' (Pablo Neruda).
A relação Mães e filhos deve ser recíproca. É necessário que haja trocas, que haja cumplicidade. Filhos precisam de mães presentes, da mesma forma que mães precisam de filhos atuantes.
Mãe deve vir em primeiro lugar para o filho e o filho deve vir em primeiro lugar para a mãe. A mãe deve ser a primeira educadora do seu filho. Se algo estiver atrapalhando a relação entre mães e filhos será necessário reconsiderar.
Os filhos são o reflexo dos pais. A atuação de seu filho será o resultado de sua atuação para com ele. Ele responderá de acordo com o que aprender. Se suas palavras forem sábias as palavras de seu filho também serão. Se você os abençoar eles serão abençoados.
Um dia alguém irá perguntar sobre você ao seu filho e também irão perguntar sobre o seu filho a você. Como você o descreveria? E como você gostaria que ele a descrevesse? Em que grupo de mãe ele te encaixaria? Das ausentes ou das presentes? Ele contaria a história de sua criação com vergonha ou com orgulho?
“Que pretendes, mulher? Independência, igualdade de condições... Empregos fora do lar? És superior àqueles que procuras imitar. Tens o dom divino de ser mãe. Em ti está presente a humanidade” (Cora Coralina).
MÃE: “Mulher que Abriga um ser Especial”
Sejamos o tipo de mãe que quando nossos filhos forem nos descrever, eles, simplesmente, não encontrem palavras!
Tenha um domingo abençoado na Paz do Senhor!
Passo Fundo, 14 de maio de 2017.
Marilda Sanderi


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