PÃO DIÁRIO
“NUM ABRIR E FECHAR DE OLHOS”
“Num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados” (1 Coríntios 15:52).
A bíblia compara a velocidade do último dia vivido pelos homens na terra a um abrir e fechar de olhos. Estudos apontam que o piscar involuntário dura de 290 a 750 milissegundos, ou seja, de 1/3 a 3/4 de 1 segundo. Ele é influenciado por várias condições, entre elas a iluminação do ambiente, temperatura, velocidade do ar projetado, patologias oculares e níveis de atenção. Piscamos, em média, de 6 a 12 vezes por minuto, ou seja, 1 vez em cada 5 a 10 segundos. Esta é a velocidade de um abrir e fechar de olhos.
As escrituras comparam também tal acontecimento à velocidade do relâmpago. “Pois, da mesma maneira como o relâmpago parte do oriente e brilha até no ocidente, assim também se dará a vinda do Filho do homem” (Mateus 24:27). O relâmpago é a luz emitida pela descarga elétrica (raio) entre duas nuvens, ou entre uma nuvem e o solo ou outro receptor da descarga (pára-raios). De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais a conexão de um raio dura até 2 milissegundos, em média. Deve-se enfatizar que somente com câmeras fotográficas de alta sensibilidade e velocidade é possível identificar esse fenômeno e captar o tempo de percurso das descargas.
O que quero refletir com tudo isso é sobre a questão do tempo. Naquele dia acontecerá tudo muito rápido. Precisamos estar atentos, pois, não teremos tempo de nada. Não haverá tempo para pedir perdão, não haverá tempo de nos arrependermos, não haverá tempo para dizer: “só um pouquinho que eu vou por a minha vida em ordem”, não haverá tempo de ligar para o teu irmão e dizer “eu te perdoo” porque vai acontecer instantaneamente. Todavia, mesmo que na velocidade do raio, “todo o olho verá Jesus vindo sobre as nuvens para reinar” (Apocalipse 1:7).
Precisamos estar em paz conosco e com todos, deixando as diferenças de lado, “livrando-nos de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejamos bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-nos mutuamente, assim como Deus nos perdoou em Cristo” (Efésios 4:31-32). “Pois, se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também perdoará vocês” (Mateus 6:14).
“Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito” (Colossenses 3:12-14).
Tenha uma terça-feira abençoada na Paz do Senhor
Passo Fund, 25 de abril de 2017.

Marilda Sanderi

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