PÃO DIÁRIO
“A CURA DA ALMA ATRELADA AO PERDÃO”
"Os sãos não necessitam de remédios, mas sim os doentes” (Mateus 9:12)
Diversas pessoas estão precisando de cura interior por não conseguir liberar perdão. Reter o perdão é prolongar o sofrimento.  “Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra.” (William Shakespeare)
A doença na alma é muitas vezes silenciosa e despercebida. Contudo, as feridas da alma não podem ser ignoradas. Elas causam diversos problemas emocionais e físicos e precisam ser tratadas com urgência.
Algumas pessoas ficam doentes porque ao longo do tempo acumulam mágoas e ressentimentos em seus corações. Passam grande parte de suas vidas armazenando ódio, raiva, ciúmes e inveja, sentimentos que só servem para afasta-las das outras e isso as faz adoecer gravemente.
Pessoas doentes são descontentes na maior parte do tempo, não têm prazer pela vida. Falam sem sabedoria e não gostam de escutar. “A boca do insensato é a sua própria destruição, e os seus lábios, um laço para a sua alma” (Provérbios 18:7).
Essas pessoas necessitam urgentemente de cura interior. Cura interior é um processo em que a ação do Espírito Santo sara as feridas da alma. Essas feridas têm sua origem em algum fato ruim do passado e a cura oferece a oportunidade de restaurar-se e viver todo seu potencial. Sem esquecer que a cura da alma está atrelada ao perdão.
"Os sãos não necessitam de remédios, mas sim os doentes. Por isso Ele diz: vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos que eu vos aliviarei e encontrareis saúde para vossas almas” (Mateus 9:12).
O processo de perdoar e passar uma borracha sobre coisas passadas não é nada fácil. Algumas pessoas jamais conseguirão sozinhas. O poeta Mário Quintana certa vez escreveu: “Se eu pudesse, pegava a dor; colocava a dor dentro de um envelope e devolvia ao remetente.”
De certa forma nós podemos fazer isso. Não no sentido de devolver ao remetente, mas transferir para quem possa suporta-la. Pois, se estamos passando por momentos de dor, os passamos com a permissão de Deus.
“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; ... pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:4-5).
A dor maior de Jesus, creia, não foi no corpo, apesar de ter sido açoitado e traspassado por uma lança, mas, foi na alma. Ele se angustiou, e foi oprimido por tamanha injustiça que sofrera.
Para a dor física pode-se tomar remédios alopáticos, da medicina tradicional, ou mesmo homeopáticos, da medicina natural, mas para a dor da alma, nem barbitúricos resolve. Alguns medicamentos podem, inclusive, mascarar doenças. “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.” (Tiago 5:14).
Não quero aqui desfazer do poder medicamentoso de remédio algum, mas quero dizer que a alma se trata com carinho, amor, compreensão e mão estendida ao doente. E, também, a pessoa doente deve aceitar e buscar sua própria cura. Buscar por Deus. É ele que perdoa todos os seus pecados e cura todas as suas doenças (Salmos 103:3).
Livre-se das cadeias emocionais. Perdoe e seja curado!
Tenha uma terça-feira abençoada na Paz do Senhor!
Passo Fundo, 21 de março de 2017.

Marilda Sanderi

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