PÃO DIÁRIO
“TIRE A SUA
HARPA DO SALGUEIRO”
“Junto aos rios da
Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião. Sobre
os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas” (Salmos 137:1-2).
O Salmo 137 foi escrito da perspectiva
de um dos exilados, que sofreram a deportação de Jerusalém para a Babilônia,
conforme narrado pelo profeta Jeremias. Os assírios dirigidos por Nabucodonosor
chegaram a Jerusalém, destruíram tudo e levaram prisioneiros os filhos de
Israel.
O salmista descreve os judeus às margens
dos rios de Babilônia, quando se lembravam de Jerusalém: assentados e chorando,
sentindo saudades de sua casa. Um povo com várias festividades estabelecidas na
lei, mas que, no exílio, por terem sido consumidos pela tristeza, penduraram os
seus instrumentos musicais nos salgueiros.
Os anos do exílio foram tristes. Longe
de casa, da família e dos amigos, os exilados só tinham duas opções: esquecer
definitivamente Israel ou viver em Babilônia, com os olhos fixos em Sião, abrigando
o sonho de retornar um dia para o lar. Contudo, o povo de Israel estava nessa
situação por ter se distanciado de Deus e do que Ele tinha para eles.
Quem sabe, assim como o povo de Israel estamos
passando por momentos de choro e tristeza, sentindo saudades de um tempo que já
se foi. E, dominados pela amargura, penduramos nossas harpas sem perspectivas
de um amanhã.
Todavia, precisamos entender que só
depende de nós assumirmos novamente o que Deus tem para nós. Aceitarmos a Sua
vontade e voltar a fazer aquilo para que Ele nos chamou.
Assim como os cativos também temos duas
opções: nos esquecermos definitivamente do que Deus tem para nós e continuarmos
afastados dos Seus planos, ou, apesar da situação, voltarmos a estar no centro
da Sua vontade deixando-o nos levar de volta ao verdadeiro sentido da vida.
“Tiremos a harpa do salgueiro e voltemos
a viver a plenitude de Deus”.
Tenha uma sexta-feira abençoada na Paz
do Senhor!
Passo Fundo, 31 de julho de 2020.
Marilda Sanderi
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