PÃO DIÁRIO
“SOLITÁRIO
E AFLITO”
No Salmos 25, o Salmista apresenta a
Deus uma oração intensa pedindo ao Senhor que lhe ajude e conforte sua
alma. Nos versos 16 ao 19 vemos Davi em mais um de seus momentos de
solidão. Ele clama: "Olha para mim, e tem piedade de mim, porque estou
solitário e aflito. As ânsias do meu coração se têm multiplicado; tira-me dos
meus apertos. Olha para a minha aflição e para a minha dor, e perdoa todos os
meus pecados. Olha para os meus inimigos, pois se vão multiplicando e me odeiam
com ódio cruel" (Salmos 25:16-19).
Os referidos versos tratam de uma
súplica a Deus por livramento da angústia. Em várias ocasiões, Davi se sentiu
sozinho diante das suas aflições e, assim, longe de Deus. Ele busca a presença
do Senhor e o alívio das suas tribulações.
Davi reconhecia que seus momentos de
angústia e dor estavam relacionados às suas iniquidades, falhas e fraquezas. Ele
sabia que quando se afastava de Deus dava lugar para a dor e a aflição. Mas
também sabia que todas as vezes que clamasse Deus viria com sua misericórdia, o
socorreria e o confortaria.
Assim somos nós. Muitas vezes nos
desviamos do olhar de Deus, e acabamos nos angustiando. Somos, assim como Davi,
uma alma desolada buscando companhia divina, e
um espírito afligido, clamando pela misericórdia de Deus. Então, da
mesma forma como para o salmista, Deus volta o Seu olhar novamente para nós, e
vem como bálsamo para todas as nossas feridas.
O sentimento de solidão pode nos impedir
de viver as grandes coisas que Deus tem para nós. A base
de qualquer solução para o problema da solidão é um relacionamento cada vez
mais profundo com Deus e com os outros seres humanos.
Nem sempre será fácil aceitar a vontade
de Deus, contudo, precisamos clamar como fez o salmista: “Ensina-me a fazer a
tua vontade, pois tu és o meu Deus; que o teu bondoso Espírito me conduza por
terreno plano” (Salmos 143:10).
Tenha uma sexta-feira abençoada na Paz
do Senhor!
Passo Fundo, 01 de novembro de 2019.
Marilda Sanderi
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