PÃO DIÁRIO
“LIBERDADE VIRTUOSA”
“Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor” (Gálatas 5:13).
Liberdade é o grau de independência legítimo que um cidadão, um povo ou uma nação elege como valor supremo, como ideal. Conjunto de direitos reconhecidos ao indivíduo, isoladamente ou em grupo, em face da autoridade política e perante o Estado; poder que tem o cidadão de exercer a sua vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei.
É o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Liberdade é também um conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada cidadão.
Quem dera que as pessoas, independentemente de suas religiões e crenças, fossem seres humanos sem fronteiras, sempre expondo, e não impondo, as suas ideias. A imposição das ideias, sejam elas religiosas, políticas ou científicas, sempre foi um câncer que corrói nossa espécie e destrói a liberdade. Jesus divulgava seus pensamentos claramente, mas convidando: "QUEM TEM SEDE VENHA A MIM E BEBA". Era um ato voluntário." (Augusto Cury).
Cada um de nós tem suas preferências, costumes, manias, crenças e opiniões. Podemos até discordar de teorias, ideologias ou pensamentos, mas isso não significa que estejamos certos ou errados, significa simplesmente, que temos divergências.
Não nos cabe impor mas expor nossos pensamentos. Cada pessoa é livre para fazer suas próprias escolhas, sejam elas acertadas ou não. Pois, o que a mim parece certo pode não parecer ao outro, e o que ao outro parece correto pode não o ser para mim. 
A verdadeira liberdade está atrelada à virtude, qualidade moral, um atributo positivo de um indivíduo. Virtudes são todos os hábitos constantes que levam o homem para o caminho do bem. É, portanto, um conceito que remete para a conduta do ser humano, quando existe uma adaptação perfeita entre os princípios morais e a vontade humana.
"A virtude moral é uma consequência do hábito. Nós nos tornamos o que fazemos repetidamente. Ou seja: nós nos tornamos justos ao praticarmos atos justos, controlados ao praticarmos atos de autocontrole, corajosos ao praticarmos atos de bravura" (Aristóteles).
Que nossa liberdade esteja sempre atrelada à virtude.
Tenha uma sexta-feira abençoada na Paz do Senhor!
Passo Fundo, 15 de novembro de 2019.
Marilda Sanderi

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