PÃO DIÁRIO
“EXERCITANDO A COMPAIXÃO”
“Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo” (Efésios 4:32).
No versículo em evidência Paulo recomenda a benignidade, a misericórdia e o perdão.  Ele nos ensina a mudar nosso modo de tratar as pessoas. O contexto fala de unidade em Cristo, pela ação do Espírito Santo.
Aqui Paulo está afirmando que os crentes têm a obrigação de serem diferentes deste mundo pecador. Há pecados nos relacionamentos que precisam ser abandonados.
No versículo anterior ele citou seis ações pecaminosas que precisam ser retiradas das nossas vidas visando o bem estar dos nossos relacionamentos: Amargura; Ira; Cólera; Gritaria; Blasfêmia; e Malícia. Todos estes pecados estão no contexto dos relacionamentos e são práticas destruidoras.
A orientação de Paulo é trocar esses pecados por uma nova prática na vida. Essa nova prática de se relacionar inclui benignidade, misericórdia, no sentido de compaixão, e perdão.
Devemos ter compaixão, misericórdia, ou seja, sentir a dor do outro, não dar à pessoa a punição que merece, mas aprender a dar e pedir perdão. E o modelo que devemos seguir é o de Cristo. O que Ele fez por nós, devemos fazer pelos outros.
Compaixão é a capacidade de compreender o estado emocional de outra pessoa ou de si mesmo. Muitas vezes confundida com a empatia, a compaixão tem o elemento adicional de ter um desejo de aliviar ou reduzir o sofrimento do outro.
Todos precisam de compreensão e amor. Quando construímos relações a partir do desejo que o outro seja feliz, independente de suas ações ou de nossos sentimentos sobre a pessoa, o libertamos das prisões de nosso julgamento e, consequentemente, nos libertamos de ser uma prisão.
Sejamos compassivos, pois, Cristo nos deixou o exemplo. “O Senhor é bom para todos; a sua compaixão alcança todas as suas criaturas” (Salmos 145:9).
Tenha uma terça-feira abençoada na Paz do Senhor!
Passo Fundo, 24 de março de 2020.
Marilda Sanderi

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